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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cuidado com a sua atitude!

Tem um tempo, um aluno de um colégio me procurou falando que iria desistir de estudar. Não que ele não gostasse de estudar, mas ele não suportava mais a maneira que os colegas o tratavam. Eram ofensas pesadas por motivos de suas "espinhas", seu tipo físico e outras coisas. Olhei nos olhos deles e disse: - Engraçado você me dizer isto, mas eu estava lembrando-se de um caso parecido com o seu hoje. Tem mais ou menos uns 18 ou 19 anos atrás, que aqui mesmo neste colégio tinha um aluno que passou por isso. Ele quando tinha 11 anos tinha mais de 1,70m de altura. Usava tênis número 44 e tinha o rosto coberto de espinhas. Com essa pouca idade já tinha traços de barba. Era motivo de "sarro" por parte dos vulgos colegas. Um dia, ele estava sentado na sua carteira e um dos seus "colegas" entrou na sala e lhe deu um tapa no rosto. 

Aquele tapa lhe doeu na alma. Uma lágrima quente lhe desceu o rosto. Ao se levantar, o mesmo "colega" lhe apontou os demais da sala e disse que se ele se metesse a valentão, os demais lhe bateriam. Ao questionar a razão do tapa, obteve a resposta: - Para ver se estouro as suas espinhas!!! É não consegui!!! - E o tempo passou, ele ficou maior, mais espinhas, mais humilhação. Quando teve um concurso para estudar inglês em um colégio particular, a sorte ou azar, - na época ele não soube precisar - lhe sorriu e ele ganhou. Os "amigos" festejaram. Deram-lhe uma surra, alegando que ele era feio demais para estudar inglês e que se eles sonhassem que ele estava estudando inglês, a surra seria maior. 

Ele estudou durante 05 anos sem falar nada. Um dia ele chegou em casa, esperou os pais dormirem e ferveu uma agulha para furar as espinhas. Ao fazer isso na primeira, a dor foi tanta que ele desistiu. Mas o tempo passou... aos 15 anos, um dia ele percebeu que seu rosto estava "limpando" e hoje ele só tem a marca da espinha que um dia ele tentou tirar. Mais um tempo ele se casou, se formou e hoje é professor. Na sua primeira turma que ele formou, dois dos seus "amigos" estavam lá. E ele agora professor, entregava o diploma para eles. A única marca de espinha que ele tem, foi a prova que Deus deu para ele, que temos que esperar no tempo Dele. “Por mais difícil que se seja.” Olhei nos olhos dele e disse que isto já tinha acontecido há muito tempo, que Deus tinha me dado aquela vitória. Mas até hoje eu ouviu os gritos dos meus “amigos” me tirando sarro e toda vez que eu entrava na sala que eu havia tomado um tapa, meu rosto doía.

Por mais que você ache que é só uma brincadeira, que é só um “sarrinho”. Cuidado! Não exclua ninguém, nem use de palavras fortes contra outra pessoa. Se você fizer uma brincadeira que uma pessoa não gostou, pare. Como está escrito: “Ame ao teu próximo, como a ti mesmo!”

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